domingo, 6 de setembro de 2009

situação do negro hoje


Mais de um século se passou desde a abolição da escravatura, e ainda hoje se fazem necessárias políticas especiais de apoio e inclusão do negro no Brasil. Tais políticas funcionam também como um agente reparador dos danos causados ao longo de tantos anos de preconceito e discriminação.
A mobilização contra o racismo sempre partiu da população negra, que desde os quilombos se organiza em associações e luta por direitos culturais, econômicos e sociais há muito tempo violados.
Agora, esses movimentos têm uma representação no governo. Desde 2003 existe um ministério responsável por articular e implementar projetos que promovam a proteção e igualdade de grupos raciais e étnicos atingidos por discriminação, com ênfase na população negra. É a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), cujos projetos incluem parcerias com ongs e empresas privadas para a execução de diversos projetos e diversos ministérios e têm suas políticas próprias.
Porém, ainda que existam leis e movimentos sérios de luta pela igualdade racial, o preconceito é uma postura difícil de ser vencida. Ainda assim, esperar que a situação se modifique sem nenhuma política de inclusão é ignorar o problema.
Relatório do IBGE de 2006 mostra que: a população declaradamente preta e parda tem menos escolaridade e um rendimento médio equivalente à metade do recebido pela população branca, na média das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Já a taxa de desocupação dos pretos e pardos (11,8%) é superior à dos brancos (8,6%).
Em setembro de 2006, a população declaradamente preta ou parda representava 42,8% das 39,8 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). A PME segue o sistema de classificação de cor ou raça adotado pelas pesquisas domiciliares do IBGE, no qual o informante escolhe uma entre cinco opções: branca, preta, parda, amarela ou indígena.
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=737

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